segunda-feira, 13 de junho de 2011

Não quero ser...

como todo mundo. Nunca conseguiria, mesmo que quisesse. A minha sina é me sentir uma estranha em meio à tantos sorrisos tortuosos e palavras que só soam diferentes pra mim. Nunca aprendi a encarar o bem e o mal como antônimos. Sempre atribuí ambos à determinada atitude de alguém. Mania tola, de quem foi acostumada a ser a junção de um turbilhão de emoções, de quem adquiriu uma incrível transparência no olhar. Transparência que desmente, denuncia, anuncia, seja qual for a emoção ali presente. Sensações que me façam enxergar tudo com mais clareza ou tudo mais turbulento ao meu redor. Tanto faz. A verdade é que nunca poderemos enxergar as pessoas como elas realmente são. Nem à nós mesmos. Mas se ao menos isso fosse possível, teríamos um grande avanço.

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