segunda-feira, 24 de outubro de 2011

De tudo ficaram três coisas:

"A certeza de que estamos sempre começando...
A certeza de que é preciso continuar...
A certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar.
Façamos da interrupção um caminho novo,
Da queda, um passo de dança,
Do medo, uma escada,
Do sonho, uma ponte,
Da procura, um encontro!"




(Fernando Sabino)

sábado, 22 de outubro de 2011

Como eu queria...

enxergar o que as pessoas realmente são por dentro, nem que fosse por um dia. Tantas dúvidas seriam esclarecidas, tanta falsidade seria descoberta, e no final de tudo, eu poderia de uma vez por todas desejar ter as pessoas certas por perto. Nada dessa inconstância de sentimentos, nada dessa maldita insegurança, de não saber a quem ouvir ou a quem apoiar... Mas, como bons mortais que somos, tenho apenas de usar essa percepção tão aguçada, mas que quando se trata da minha própria vida, pode despencar em um desequilíbrio grotesco. Acho que no fim das contas sempre seguirei meu coração. Será minha única alternativa, a mais evidente aos meus olhos, a mais surpreendente para os que estão de fora, fruto dessa teimosia incansável e da busca pelo improvável. É o que me move. E sei que, mesmo escutando a opinião dos que estão por perto e dando-lhes a devida atenção, uma escolha começou a se formar em meu coração, e só depende da proporção que ela venha a tomar para que eu me sinta realmente plena. É a minha vida, e as pessoas podem se enganar, não é? Afinal, meu lado racional sempre me privou de tanto a viver, de tantas coisas. E sempre foi esse lado racional que prevaleceu no meu caminho. Uma hora cansa, apenas me sinto farta. Preciso de atitudes que me dêem uma prova de quem eu realmente posso ser, que me livrem desses sentimentos que nunca serão valorizados, que me deixem viver outra história. Uma história bonita, que me satisfaça e faça sorrir, porque já não consigo me alimentar de decepções. Mas no fundo eu sei, que não deveria me importar e interferir por pensamento naquilo que deveria ser um acontecimento do acaso, pois é quando a gente menos espera que as coisas acontecem, porque não acontecem por pressão, mas sim quando realmente tem de acontecer. E assim se tornam verdadeiras. E é isso, eu apenas não quero me importar. Só me resta saber se sou forte o suficiente para isso.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Sempre esperando...

Esperando por dias que façam alguma diferença, atitudes inesperadamente esperadas, esperando pela fusão de agentes e reagentes. Uma fórmula permanente, ou ao menos duradoura, aquelas peças do quebra-cabeça que foram varridas pra debaixo do tapete há tanto tempo. É ruim, é errado, é ilusão alimentar tanta espera? Poderia existir um excesso de fé? Trago em mim não as respostas para essas perguntas, mas a mania de me questionar a todo instante sobre elas. Eu e essa minha mania de me impor atitudes, de me torturar querendo tomar algum partido, formar alguma opinião... Só queria mesmo é saber como saciar essa ansiedade que vem do nada, por sei lá qual motivo, sei lá de onde. Espero respostas, e quando elas chegarem (se um dia chegarem), sei que formularei novas perguntas. ( =

sábado, 15 de outubro de 2011

"Porque a vida segue.

Mas o que foi importante de verdade fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás."



(Caio F. Abreu)