
Mas, sinceramente, convenhamos que uma coisa quase impossível hoje em dia é que alguém se envolva com uma pessoa só durante a vida toda. Fato. O que acontece é que carregamos em nós mesmos um turbilhão de emoções distintas à flor da pele, a todo instante. Aos 14 anos, eu achava que amava uma pessoa. Porém agora, aos 16, fui capaz de sentir algo bem mais forte que aquilo, por mais que um dia tivesse achado que isso era impossível. Daí passei a achar que não amava a primeira pessoa em questão. Foi aí que a minha perguntinha pavorosa começou a me rondar. Dá pra entender? Adolescente é treco chato mesmo! Por mais que a gente ache que não vai passar, algumas coisas passam, mesmo que ainda mecham com a gente. E nenhum adulto, por mais vivido que seja, pode me convencer de que isso seja uma paixonite boba de adolescente. Adolescente é gente, uaai! Melhor levarem a gente à sério. Bem, mas a questão não é essa... O fato é que amor é sentimento, não é? Assim como amizade, felicidade, rancor... Tá, mesmo que sejam diferentes, sentimentos são inconstantes... podem mudar. Isso não significa que um dia eles não tenham sido tão intensos quanto você tem guardado na memória. Acho que minha cabeça era cheia dessas coisas de novela ou contos de fadas, onde quando as metades da laranja se encontram, ficam juntas pra sempre. Mas às vezes a laranja apodrece, né, por motivos super variados. Inconstância. É isso. Então, por mais que estejamos expostos a nos confundir, acho que é possível, sim, amar, sinceramente, mais de uma pessoa em toda a sua vida. Afinal, ninguém é igual a ninguém, amores são diferentes, relações são diferentes. Então, que seja como dizem os sábios que nada sabem: Que seja eterno enquanto dure. ;D
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